Baelor Targaryen

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Baelor Targaryen
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Baelor Targaryen Amoka.jpg
Baelor Targaryen, por Amok ©.
Pseudônimo(s) Baelor Quebralanças[1]
O Martelo[2]
Título(s) Príncipe
Cavaleiro[3]
Mão do Rei[1]
Protetor do Território[1]
Príncipe de Pedra do Dragão[1]
Lealdade Casa Targaryen
Raça Valiriana
Cultura Terras da Coroa
Nascimento 170 d.C.[1][4][5]
Morte 209 d.C.[4], em Vaufreixo[1]
Pai Rei Daeron II Targaryen
Mãe Rainha Myriah Martell
Esposa(o) Senhora Jena Dondarrion
Filho(a)(s) Príncipe Valarr Targaryen
Príncipe Matarys Targaryen
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Livros Históricos
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Príncipe Baelor Targaryen, conhecido como Baelor Quebralanças, foi um membro da Casa Targaryen e o Príncipe de Pedra do Dragão.[1][4] Sendo o filho mais velho do Rei Daeron II Targaryen e da Rainha Mariah Martell, ele era o herdeiro do Trono de Ferro.[1] Ele recebeu seu nome em homenagem ao Rei Baelor, o Abençoado.[4] Príncipe Baelor foi Mão de seu pai por treze anos, de 196 d.C. a 209 d.C..[4]

Aparência e características

Veja também: Imagens de Baelor Targaryen
Baelor Targaryen no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S. Miller ©.

Príncipe Baelor foi um homem alto com longas pernas e parecia ser uma cabeça mais alto que seu irmão, o Príncipe Maekar.[1] Ele tinha mais traços físicos de Dorne (herdados de sua mãe) do que Targaryen.[4] Em vez de cabelos loiros dourados e prateados, Príncipe Baelor tinha o cabelo escuro, salpicado de cinza e cortava-o curto.[1] Em vez dos tradicionais Olhos violeta dos Targaryen, seus olhos eram escuros.[4] Seu maxilar era forte, sem barba, e seu nariz parecia ter sido quebrado mais de uma vez.[1]

Príncipe Baelor era honrado, ousado e destemido.[1][6] Um homem clemente, ele acreditava que o perdão era a melhor forma de se lidar com um adversário honrado e uma ótima ferramente para salvar vidas inocentes.[2] Muito amado pelo povo,[6] Príncipe Baelor era conhecido por fazer amigos e aliados com facilidade,[7] conquistando o respeito das pessoas, sendo generoso e justo como seu pai.[4] Apesar de se vestir de forma muito simples e humilde, principalmente se comparado com outros Lordes de Grandes Casas de Westeros, sua presença tinha um peso natural, como uma impressão de poder e certeza.[1] Suas roupas mais comuns eram um gibão verde, um manto marrom e botas gastas, mas quando usava suas melhores vestimentas, ele costuma usar uma túnica negra de veludo com o dragão de três cabeças realçado com linha escarlate sobre o peito e uma pesada corrente de ouro.[1]

Príncipe Baelor era um guerreiro natural e foi o melhor cavaleiro de sua época,[1] eclipsando seu irmão mais novo, o Príncipe Maekar, pois mesmo este tendo fama de um guerreiro formidável e sendo um grande general de batalha, ficava sempre a sombra de seu irmão mais velho.[1][2] Príncipe Baelor também era um líder natural cujos homens seguiam tanto na política, devido ao seu trabalho como Mão do Rei, como no campo de batalha, como foi evidenciado pela sua liderança, coragem e estratégia na Primeira Rebelião Blackfyre e no Julgamento de Sete de Dunk.[1]

Acreditava-se que Príncipe Baelor Quebralanças seria um grande Rei no futuro,[1] pois ele era o coração da cavalaria e a alma da sabedoria,[4] e alguns diziam que seria o maior Rei desde de Aegon, o Dragão.[1]

História

Início da vida e juventude

Príncipe Baelor nasceu em 170 d.C. em Porto Real.[1][4][5] Ele foi o primogênito e herdeiro do Rei Daeron II Targaryen e da Rainha Mariah Martell e teve três irmãos mais novos: Príncipe Aerys, Príncipe Rhaegel e Príncipe Maekar Targaryen.[8] Sor Quentyn Ball, conhecido como "Bola de Fogo", foi o Mestre de armas de Porto Real e treinou em armas tanto Príncipe Baelor como todos seus irmãos mais novos e os "Grandes Bastardos",[6] exceto por Aegor Rivers, pois este foi criado em Barreira de Pedra.[9]

O pai do Príncipe Baelor, Rei Daeron II, tinha a intenção de unificar Westeros e arranjou o casamento entre Príncipe Maron Martell e a Princesa Daenerys Targaryen, o amor de infância do Daemon Blackfyre.[10][4] Tal casamento aconteceu em 187 d.C. e um torneio foi organizado para comemorar o evento. Príncipe Baelor participou de tal torneio e conseguiu seu apelido "Quebralanças" ao derrotar seu tio Daemon Blackfyre na justa final do Torneio.[4][N 1]

Primeira Rebelião Blackfyre

O rancor guardado por Daemon pelo seu meio-irmão, o Rei Daeron II, por ter casado sua amada Princesa Daenerys com outra pessoa não foi esquecido. Açoamargo e Bola de Fogo também alimentaram tal rancor por oito ou nove anos, até que finalmente a Primeira Rebelião Blackfyre aconteceu em 196 d.C..[6][4]

Quando a Primeira Rebelião Blackfyre estava em seus estágios iniciais, Príncipe Baelor advogou que deveria ser oferecido clemência a Daemon e sua rebelião, enquanto Corvo de Sangue dizia que, quando perdoa-se rebeldes, as sementes para a próxima rebelião estão sendo plantadas.[2] O Rei Daeron II deu voz a Corvo de Sangue, optando pela guerra e pela punição severa dos traidores.[4] Sem mais opções, Príncipe Baelor aceitou esse caminho.

Príncipes Baelor e Maekar discutindo, por Even Mehl Amundsen.

Várias batalhas foram travadas no Vale de Arryn, Terras Ocidentais, Terras Fluviais e em vários outros lugares, mas a luta definitiva aconteceria na Batalha do Campo do Capim Vermelho em 196 d.C..[4] Príncipe Baelor serviu como um dos comandantes das forças lealistas.[2][4] Após as tropas de Daemon derrotarem o exército de Lorde Donnel Arryn e as tropas de reforço de Sor Gwayne Corbray da Guarda Real, ele teve a chance de avançar contra as forças de Príncipe Maekar Targaryen (que estava tentando reorganizar o restante da vanguarda derrotada de Lorde Arryn), mas Daemon optou por recuar, tentando salvar a vida do seu ferido inimigo, Sor Gwayne Corbray. Essa decisão provou ser um grande erro, pois deu tempo de Corvo de Sangue e seus Dentes de Corvo chegarem até o Cume Chorão e fazer uma chuva de flechas cair sobre Daemon e seus filhos gêmeos, Aegon e Aemon.[2] Imediatamente após a morte de Daemon e seus filhos, Açoamargo toma a espada Blackfyre e assume a liderança, reunindo os rebeldes e partindo em um último ataque louco contra exército lealista de Corvo de Sangue. Quando parecia que os rebeldes venceriam, as forças de Príncipe Maekar Targaryen somam-se ao exército do derrotado Corvo de Sangue (Açoamargo derrotou-o em um combate singular, arrancando seu olho com a espada Blackfyre), enquanto Príncipe Baelor e seu exército formado com os homens de Dorne e de Ponta Tempestade atacam a retaguarda rebelde, esmagando-os e acabando de vez com o Primeira Rebelião Blackfyre.[2][4]

Depois disso, uma famosa canção sobre a Batalha do Campo do Capim Vermelho foi feita, chamada "O Martelo e a Bigorna", sendo Príncipe Baelor o "Martelo" que esmagou os rebeldes e Príncipe Maekar a "Bigorna" que segurou o avanço de Açoamargo.[2] Tanto Príncipe Baelor como Príncipe Maekar foram amplamente reconhecidos como grandes generais de combate pelos seus feitos na batalha decisiva da Primeira Rebelião Blackfyre, mas não passou despercebido o erro de Daemon Blackfyre em não atacar o exército de Príncipe Maekar quando teve a chance.[2] Talvez isso tenha desencadeado uma certa rivalidade amarga por parte do Príncipe Maekar com relação ao seu irmão mais velho, o Príncipe Baelor.

Mão do Rei

Após a morte de Lorde Hayford, o Mão do Rei Daeron, o Bom, na Batalha do Campo do Capim Vermelho pelas mãos de Lorde Gormon Peake em 196 d.C.,[2] Príncipe Baelor foi nomeado o novo Mão de seu pai.[1][4] Em algum momento ele também foi nomeado como Protetor do Reino.[1]

Em 199 d.C. ou 200 d.C. Príncipe Baelor participou do torneio de Ponta Tempestade. Príncipe Baelor tem o costume de pesquisar sobre seus adversários antes de enfrentá-los, então pesquisou sobre o passado de seu próximo adversário nas justas, Sor Arlan de Centarbor, um velho Cavaleiro Andante que derrotou o Lorde Stokeworth e o Bastardo de Harrenhal em um corpo a corpo do Torneio em Porto Real em 192 d.C. ou 193 d.C. e, muitos anos antes, derrubou Damon Lannister, o Leão Grisalho, do cavalo em Lannisporto. Príncipe Baelor acabou derrubando Sor Arlan de Centarbor do cavalo, mas não antes de quebrarem quatro lanças no embate.[1]

Torneio de Vaufreixo

Príncipe Baelor usando a armadura de seu filho, o Príncipe Valarr, no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S. Miller ©.

Em 209 d.C., Príncipe Baelor, o Mão do Rei, decidiu visitar Vaufreixo para ver seu filho, o Príncipe Valarr, participar do torneio que seria realizado no castelo. Seu irmão mais novo, o Príncipe Maekar, acompanhou-o, pois tinha a esperança secreta de ver seus filhos, Príncipe Daeron e Príncipe Aerion, superarem Príncipe Valarr no Torneio de Vaufreixo.[1]

Príncipe Baelor tenta acalmar a fúria de Príncipe Maekar, pois tanto Príncipe Daeron como seu escudeiro, o Príncipe Aegon, (ambos filhos de Príncipe Maekar) haviam fugido de Vaufreixo para não participarem do torneio. Quando Dunk foi até o Lorde Ashford com intenção de conseguir permissão de participar do Torneio de Vaufreixo, ele demora para entender que estava na presença de Príncipes da Casa Targaryen. Lorde Ashford e Príncipe Maekar não pareciam dispostos a conceder a permissão que Duncan queria, mas Príncipe Baelor advoga em seu favor, tratando-o com gentileza e respeito, afirmando que conheceu Sor Arlan de Centarbor, o homem que criou Dunk. Após conseguir sua permissão, Duncan é avisado por Príncipe Baelor que ele não pode usar o emblema pessoal de Sor Arlan (pois não é seu filho de sangue) e precisa escolher seu próprio brasão.[1]

Príncipe Baelor observou todas as justas do torneio das arquibancadas, sentado ao lado de Lorde Ashford. Príncipe Aerion Chamaviva acaba sendo desrespeitoso com Príncipe Baelor e Príncipe Valarr antes de desafiar Sor Humfrey Hardyng no torneio, mas acaba desonrando-se ao matar propositalmente o cavalo de seu adversário, que quebra a perna na queda. Príncipe Baelor incentiva Lorde Ashford a punir Príncipe Aerion, desqualificando-o do torneio e tomando seu cavalo para entregá-lo para Sor Humfrey Hardyng como compensação. Indignado com a decisão de Príncipe Baelor, o furioso Príncipe Aerion acaba acusando injustamente Tanselle de traição a coroa, torturando-a. Dunk salva a garota, mas acaba sendo preso por agredir Príncipe Aerion.[1]

Príncipe Aegon (que havia se tornado escudeiro Duncan, escondendo sua identidade sob o nome "Egg") procura Príncipe Baelor para ajudar seu amigo. Príncipe Baelor visita Dunk em seu cativeiro improvisado no castelo e convence-o de clamar por um Julgamento por combate, já que não haverá justiça em um julgamento normal, pois Príncipe Maekar seria um dos três juízes (junto com Lorde Ashford e o próprio Príncipe Baelor) e estava sendo manipulado pelas mentiras de Príncipe Aerion. Mais tarde, quando Dunk demanda um Julgamento por combate perante Príncipe Baelor e os demais juízes, o vingativo e temeroso Príncipe Aerion concede-lhe um Julgamento de Sete, pois julgava que Dunk não conseguiria seis apoiadores em Vaufreixo e, consequentemente, seria condenado a morte. Dunk não entende a dinâmica de um Julgamento de Sete, então Príncipe Baelor explica-lhe que ele precisa arranjar seis aliados para combater os sete campeões de Príncipe Aerion, caso contrário será morto sem nem sequer ter a chance de lutar por sua vida.[1]

Além dele próprio, os aliados de Príncipe Aerion eram: Sor Roland Crakehall, Sor Donnel de Valdocaso, Sor Willem Wylde, Príncipe Daeron Targaryen, Príncipe Maekar Targaryen e Sor Steffon Fossoway (este último traiu a confiança de Dunk e tomou partido do Príncipe). Por outro lado, graças à influência de Egg e Raymun Fossoway, cinco cavaleiros tomam o partido de Dunk: Sor Robyn Rhysling, Sor Humfrey Hardyng, Sor Lyonel Baratheon, Sor Humfrey Beesbury e o próprio Sor Raymun Fossoway (que havia acabado de ser nomeado Cavaleiro pelo Tempestade Risonha). Como ainda faltava um apoiador, Dunk implora publicamente para que alguém tome seu partido. Inicialmente, Dunk encontra apenas ouvidos surdos a suas súplicas, com Príncipe Aerion gargalhando e debochando abertamente de sua situação, mas surpreendentemente Príncipe Baelor toma o partido de Dunk, pegando emprestada a armadura de seu filho, o Príncipe Valarr Targaryen. O furioso Príncipe Maekar questiona-o sobre o motivo dele ir contra sua própria família, então Príncipe Baelor responde:




Esse homem protegeu os fracos, como todo cavaleiro de verdade deve fazer. Deixe que os deuses determinem se ele estava certo ou errado.[1]


Antes que o combate começasse, Príncipe Baelor orienta aos campeões de Dunk que usassem lanças de torneio no primeiro assalto da justa, pois apesar de lanças de torneio serem mais frágeis e bem menos letais que as lanças de guerra dos oponentes, elas eram maiores, mais leves e mais precisas, ou seja, elas poderiam ser usadas para derrubar seus oponentes antes mesmo que as lanças de combate dos adversários toque seus escudos (se tivessem perícia suficiente para derrubá-los). Príncipe Baelor também notou que os três cavaleiros da Guarda Real que lutavam pelo Príncipe Aerion estavam impedidos de atacá-lo em batalha, já que haviam jurado não ferir um membro da Família Real. Usando disso para obter vantagem na batalha, o Príncipe Baelor neutralizaria, ao menos um pouco, os formidáveis cavaleiros da Guarda Real.[1]

Sonho profético de Daeron, o Bêbado, sobre a morte de Príncipe Baelor do graphic novel de O Cavaleiro Misterioso por Mike S. Miller.

Durante o começo do combate, na cavalgada inicial, Príncipe Baelor permaneceu do lado direito de Dunk. Depois do primeiro embate da justa, a maioria dos envolvidos já haviam caído do cavalo, mas Príncipe Baelor permaneceu montado, sem ninguém derrubá-lo. No início do combate corpo-a-corpo no chão, Dunk teve muita dificuldade em sua luta contra Príncipe Aerion, mas logo usa sua força física e parte para uma luta agarrada, espancando-o com seu escudo. Enquanto isso, Príncipe Maekar tenta abrir caminho até seu filho para salvá-lo, mas Príncipe Baelor impediu-o de avançar, mantendo vantagem sobre seu irmão o tempo todo. Até este momento muitos outros guerreiros já não estavam mais lutando, dentre eles dois dos três membros da Guarda Real. Enquanto Dunk arrastava Príncipe Aerion pela lama para obrigá-lo a retirar sua acusação e acabar com o combate o mais rápido possível, Sor Lyonel Baratheon, o Tempestade Risonha, junta-se a Príncipe Baelor contra Príncipe Maekar, que estava sendo duramente pressionado, pois recebia três golpes para cada um que desferia, mas infelizmente um desses golpes acertou em cheio a cabeça de seu irmão mais velho. Príncipe Baelor sobreviveu tempo suficiente para ver o julgamento acabar. Ele procura o exalto Dunk, que jura ser seu homem, mas quando Pate de Aço tira o elmo de Príncipe Baelor, o ferimento de sua cabeça demonstra-se muito grave e ele acaba desmaiando e morrendo imediatamente depois.[1][N 2]

A cerimônia de funeral tradicional da Casa Targaryen, com uma pira funerária, acontece no pátio de Vaufreixo. Em vez de usar uma armadura, como é tradicional dos cavaleiros, Príncipe Baelor vai para a pira com uma bela túnica e correntes de ouro, mas usando uma espada e um elmo para esconder o ferimento na cabeça. Príncipe Maekar sentiu-se culpado por ter dado o golpe final em seu irmão, pois nunca teve a intenção de matá-lo,[1] e acabou se tornando ainda mais severo e implacável,[7] exilando seu filho, o Príncipe Aerion, para a Cidade Livre de Lys.[1] Príncipe Maekar sabia que tanto ele como Dunk ficariam conhecidos em Westeros pela morte de Príncipe Baelor.[1]

Legado

Príncipe Baelor deixou dois filhos: Príncipe Valarr e Príncipe Matarys.[8] Ambos morreram junto com o Rei Daeron II na Grande Praga da Primavera,[2] o que fez com que o Trono de Ferro passasse para Aerys.[2][4] Com a morte do Rei Aerys, o Trono foi herdado pelo Príncipe Maekar.[11]

Citações

Citações de Baelor


Duncan: O Príncipe Baelor é um homem honrado.

Raymun: E o Príncipe Brilhante não é? Não fique tão ansioso, Sor Duncan, não há ninguém aqui além de nós. Não é segredo que Aerion não vale nada.[2]





Maekar: Como é possível que se lembre de um cavaleiro andante insignificante que teve a sorte de desmontar Damon Lannister há dezesseis anos?

Baelor: Tenho o costume de aprender tudo o que posso sobre meus adversários.[1]

—— Baelor falando sobre Sor Arlan de Centarbor





Duncan: NÃO HÁ CAVALEIROS DE VERDADE ENTRE VOCÊS?

Aerion: Não se zomba do dragão.

Baelor: Tomarei partido de Sor Duncan.[1]

—— Baelor tomando partido de Sor Duncan no Julgamento de Sete





Maekar: Irmão, você perdeu o juízo? Este homem atacou meu filho.

Baelor: Este homem protegeu o fraco, como todo cavaleiro de verdade deve fazer. Deixe que os deuses determinem se ele estava certo ou errado.[1]

—— Baelor justificando porque tomou o partido de Sor Duncan no Julgamento de Sete





Baelor: Vamos nos armar com lanças de torneio, em vez disso.

Raymun: Lanças de torneio são feitas para quebrar.

Baelor:Também têm três metros de comprimento. Se nossas pontas atingirem o alvo, as deles não poderão nos tocar. Mirem no elmo ou no peito. Em um torneio é uma coisa valente quebrar sua lança contra o escudo do adversário, mas aqui isso também significa morte. Se pudermos desmontá-los e nos manter em nossas selas, a vantagem será nossa.[1]

—— Estratégia de Baelor para vencer o Julgamento de Sete de Sor Duncan


Citações sobre Baelor


Mesmo sentado, parecia ser uma cabeça mais alto do que o outro, a julgar pelas longas pernas esticadas diante de si. Seu cabelo cortado curto era escuro e estava salpicado de cinza; o maxilar era forte, sem barba. Seu nariz parecia ter sido quebrado mais de uma vez. Embora estivesse vestido com simplicidade, com um gibão verde, manto marrom e botas gastas, havia um peso nele, uma impressão de poder e certeza.[1]
—— Primeira impressão de Sor Duncan sobre Baelor





Tão corajoso quanto Baelor Quebra-Lança.[1]
—— Frequentemente dizia Sor Arlan de Centarbor





Sor Humfrey Hardyng estava agarrado ao pescoço de sua montaria, obviamente ferido. O outro Sor Humfrey jazia imóvel em um lago de lama manchada de sangue, com uma lança quebrada saindo de sua virilha. Viu o Príncipe Baelor passar galopando, a lança ainda intacta, e derrubar da sela um dos homens da Guarda Real. Outro cavaleiro branco já estava caído, e Maekar também fora desmontado. O terceiro cavaleiro da Guarda Real estava rechaçando Sor Robyn Rhysling.[1]
—— Baelor, ainda montado, lutava praticamente intacto enquanto muitos outros já haviam sido desmontados e feridos no Julgamento de Sete de Sor Duncan





Fora o melhor cavaleiro da sua época, e alguns argumentaram que ele devia partir para enfrentar as trevas com cota de malha e placa de aço, e uma espada em cada mão.[1]





Baelor da Casa Targaryen, Príncipe de Pedra do Dragão, Mão do Rei, Protetor do Reino e herdeiro legítimo do Trono de Ferro dos Sete Reinos de Westeros, foi entregue ao fogo no pátio do Castelo de Vaufreixo, na margem norte do rio Molusqueiro.[1]





Meu pai tinha apenas trinta e nove anos. Tinha qualidades para ser um grande rei, o maior desde Aegon, o Dragão. Por que os deuses o levaram e deixaram você? Vá embora, Sor Duncan. Vá embora.[1]





Ele me salvou uma vez com sua espada e uma vez com uma palavra, apesar de já ser um homem morto quando estava parado ali. O mundo não fazia sentido quando um grande príncipe morria para que um cavaleiro andante pudesse viver.[1]
—— Dunk





Tio Baelor dizia que a clemência era melhor quando se lidava com um adversário honrado. Se um homem derrotado acredita que será perdoado, ele vai abaixar a espada e dobrar o joelho. Caso contrário, ele lutará até a morte, e matará mais homens leais e inocentes.[2]
—— Egg





Daeron tinha o mesmo nome do Jovem Dragão, mas quando sua esposa dornesa lhe deu um filho, ele chamou a criança de Baelor, como o rei mais fraco que já se sentou no Trono de Ferro.[2]





Onde está nosso Jovem Príncipe agora? Onde está o irmão dele, o doce Matarys? Para onde foram o bom Rei Daeron e o destemido Baelor Quebra-Lança? O túmulo os reivindicou, cada um deles, e ainda assim ele resiste, esta ave pálida com bico sangrento que se empoleira no ombro do Rei Aerys e grasna em seu ouvido.[6]
—— Um Septão pregando contra Lorde Corvo de Sangue





Duncan: Por que o chamam de Bola de Fogo?

Aegon: Pela cabeça quente e cabelo vermelho. Sor Quentyn Ball era o mestre de armas da Fortaleza Vermelha. Ele ensinou meu pai e meus tios a lutar. Os Grandes Bastardos também.[6]

—— Egg revelando para Dunk que Bola de Fogo treinou Príncipe Baelor em armas.





Baelor era um homem que poderia conquistar respeito com facilidade, sendo generoso e justo como o pai.[4]





Poucos duvidavam que Baelor Quebralanças não seria um grande rei, pois ele era o coração da cavalaria e a alma da sabedoria.[4]





Baelor, que fazia amigos e aliados com facilidade.[7]





Sor Ryam Redwyne foi o maior cavaleiro de seu tempo e um dos piores Mãos que já serviu um rei. As preces do Septão Murmison faziam milagres, mas como Mão rapidamente conseguiu pôr o reino em peso a rezar por sua morte. Lorde Butterwell era famoso pela inteligência, Myles Smallwood pela coragem, Sor Otto Hightower pela instrução, e no entanto falharam como Mãos, todos eles. Quanto ao nascimento, era frequente os reis do dragão escolherem Mãos de seu próprio sangue, com resultados tão variados quanto Baelor Lança-Quebrada e Maegor, o Cruel. Em contraponto a isso, há o Septão Barth, o filho de ferreiro que o Velho Rei arrancou da biblioteca da Fortaleza Vermelha, que deu ao reino quarenta anos de paz e abundância. Leia a história, Lorde Davos, e verá que as suas dúvidas são infundadas.[12]
—— Meistre Pylos


Família

 
 
 
 
 
 
 
 
{Daeron II}
 
{Mariah
Martell}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Baelor}
 
{Jena
Dondarrion}
 
{Aerys I}
 
{Aelinor
Penrose}
 
{Rhaegel}
 
{Alys
Arryn}
 
{Maekar I}
 
{Dyanna
Dayne}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Valarr}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Matarys}
 
{Aelora}
 
{Aelor}
 
{Daenora}
 
{Aerion}
 
{Daeron}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Aemon}
 
{Aegon V}
 
{Rhae}
 
{Daella}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêmeo
 
Gêmeo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Maegor}
 
 
 
 
 
{Vaella}
 
 
 
 
 
 
 
Casa Targaryen
 
Filhos
desconhecidos
 
Filhos
desconhecidos
 
 

Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em Baelor Targaryen, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.

Notas

  1. Como era de conhecimento público que Daemon amava a Princesa Daenerys Targaryen e vice-versa, ao derrotar Daemon, o Príncipe Baelor provavelmente impediu-o de nomear a Princesa Daenerys como Rainha do amor e da Beleza, o que poderia causar constrangimento no casamento de sua tia com o Príncipe Maron Martell.
  2. Príncipe Daeron, o Bêbado, teve um Sonho de Dragão em que Dunk seria, de alguma forma, o responsável pela morte de um imenso e poderoso Dragão que ele interpretou ser um membro da Casa Targaryen, mesmo que não soubesse exatamente quem. No fim, o sonho profético provou ser verdadeiro com a morte de Príncipe Baelor.

Referências