Aegon Targaryen (filho de Rhaegar)

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Aegon Targaryen

Aegon nos braços de sua mãe Elia, arte por Elia Fernández ©
Pseudônimo(s)	"Príncipe que foi prometido"
Título(s)	Príncipe
Lealdade	Casa Targaryen
Raça	Valiriano
Cultura	Terras da Coroa
Nascimento	final de 281 d.C. ou começo de 282 d.C., em Pedra do Dragão
Morte	283 d.C. (suspostamente), em Fortaleza de Maegor, Porto Real
Pai	Rhaegar Targaryen
Mãe	Elia Martell
Livro(s)	O Mundo de Gelo e Fogo (mencionado) A Guerra dos Tronos (mencionado) A Fúria dos Reis (mencionado) A Tormenta de Espadas (mencionado) O Festim dos Corvos (mencionado) A Dança dos Dragões (mencionado)

O Príncipe Aegon Targaryen foi o segundo e único filho homem de Rhaegar Targaryen e da Princesa Elia Martell.

Aparência

De acordo com fontes semi-canônicas, Aegon se parecia com um típico Targaryen, sendo muito parecido com seu pai, Rhaegar, enquanto sua irmã, Rhaenys, tinha aparência de dornês, como sua mãe Elia Martell. O bebê Aegon tinha cabelos claros.

História

Nascimento

Um cometa foi visto sobre Porto Real na noite que Aegon foi concebido, o que levou seu pai Rhaegar Targaryen, o Príncipe de Pedra do Dragão, a acreditar que seu filho Aegon seria o "Príncipe que foi prometido". O cometa foi visto como "a estrela sangrenta" da profecia. O meistre Aemon estava ciente das crenças de Rhaegar, embora não esteja claro se ele compartilhava delas.

Saque de Porto Real

Aegon era um bebê durante a Rebelião de Robert, tendo nascido alguns meses antes do seu início. Em preparação para a Batalha do Tridente, o avô de Aegon, o Rei Aerys II Targaryen, usou ele, sua mãe Elia Martell e sua irmã Rhaenys como reféns, lembrando de forma indelicada ao tio-avô de Aegon, o Príncipe Lewyn Martell da Guarda Real, que os três estavam nas mãos de Aerys. Lewyn assumiu o comando de dez mil dorneses, mas morreu na batalha, assim como o pai de Aegon, Rhaegar. Aerys ficou convencido de que os dorneses o haviam traído e recusou-se a permitir que Aegon e sua família fugissem para Pedra do Dragão junto com a Rainha Rhaella Targaryen e o Príncipe Viserys. Aegon, sua mãe e sua irmã foram mantidos em Porto Real como reféns para garantir a lealdade contínua de Dorne.

Com a morte de Rhaegar, o Grande Meistre Pycelle ficou convencido de que a guerra estava efetivamente encerrada e que a Casa Targaryen não poderia mais oferecer um rei adequado ao reino. Pycelle trabalhou para convencer Aerys II a abrir os portões de Porto Real às forças Lannister, secretamente esperando que o Lorde Tywin Lannister ascendesse ao Trono de Ferro.

Durante o Saque de Porto Real, quinze dias após as forças reais terem partido para o Tridente, Sor Jaime Lannister matou o Rei Aerys na sala do trono da Fortaleza Vermelha. Jaime, embora o único membro da Guarda Real restante na cidade, não acreditava que seu pai Tywin, cujas tropas estavam atacando a cidade, prejudicaria o pequeno Aegon e sua jovem irmã, Rhaenys. Enquanto Jaime estava sobre o cadáver de Aerys, Sor Gregor Clegane e Sor Amory Lorch escalaram as paredes da Fortaleza de Maegor e então mataram Aegon, Rhaenys e Elia. As mortes das crianças causaram uma disputa entre o Lorde Eddard Stark e o novo rei, Robert I Baratheon, e também iniciaram a rixa entre as Casas Martell e Lannister.

Morte e consequências

Gregor Clegane ataca a família real.

De acordo com Eddard Stark, os soldados de Lorde Tywin Lannister arrancaram Aegon do peito de sua mãe e esmagaram sua cabeça contra a parede. O príncipe Viserys Targaryen contou para sua irmã, a princesa Daenerys, que a Princesa Elia Martell implorou por misericórdia enquanto Aegon era forçado contra a parede. Eddard tinha ouvido rumores que Sor Gregor Clegane era o assassino de Aegon e depois que a criança foi morta, Gregor estuprou Elia e depois a matou com sua espada. Segundo Eddard, esses rumores não se repetiram na presença de Gregor. De acordo com Tyrion Lannister, o papel de Gregor nas mortes de Aegon e de sua mãe era de conhecimento comum em Rochedo Casterly. Ele ouviu dizer que as mãos de Gregor ainda estavam cobertas com o sangue de Aegon quando ele estuprou Elia.

De acordo com Tywin Lannister, ele precisava de uma maneira de demonstrar sua lealdade à causa de Robert Baratheon, depois de ter permanecido neutro durante a maior parte da Rebelião. Ele afirmou que apresentar os corpos de Aegon e sua irmã ao novo rei garantiu que ninguém pudesse duvidar que a Casa Lannister havia abandonado a Casa Targaryen. Tywin afirma a seu filho Tyrion que os assassinatos foram feitos "de forma demasiadamente brutal" e que a morte de Elia não foi intencionada. O tio de Aegon, o Príncipe Oberyn Martell, no entanto, acreditava que Tywin mandou matar Elia como vingança por ela ter se casado com o Príncipe Rhaegar Targaryen, interrompendo assim os planos de Tywin de casar sua própria filha, Cersei Lannister, com Rhaegar.

Tywin apresentou ao Rei Robert I os corpos de Elia, Aegon e Rhaenys como seu "sinal de lealdade". Ele colocou os corpos sob o Trono de Ferro envoltos nos mantos carmesim de seus guardas pessoais, o que ajudou a esconder o sangue. O crânio de Aegon era uma "ruína vermelha", que horrorizou Eddard Stark e era tão terrível que nem mesmo Robert suportava vê-lo. De acordo com Sor Kevan Lannister, Aegon estava irreconhecível, pois tudo o que restava dele era um horror sem rosto de osso, cérebro e sangue com alguns fios de cabelo loiro.

As mortes de Aegon, Rhaenys e Elia foram recebidas com reações mistas. Robert Baratheon ficou aliviado por os filhos de Rhaegar estarem mortos e por não ter que ser o responsável por dar a ordem. Após o protesto de seu amigo, Eddard Stark, de que as duas crianças não passavam de bebês, Robert chamou Aegon e sua irmã de "crias de dragão". Eddard chamou o ato de assassinato e, após uma discussão com Robert, partiu de Porto Real em uma fúria fria, indo para o sul lutar nas últimas batalhas da guerra por conta própria. Embora não tenha visto pessoalmente os corpos, Sor Barristan Selmy foi assombrado pelos "corpos sangrentos" de Aegon e sua irmã. Thoros de Myr, que viu os corpos de Aegon e Rhaenys, acredita que a Casa Clegane foi "construída sobre crianças mortas" e que seus brasões deveriam exibir "dois bebês sangrentos".

O exilado Viserys Targaryen estava convencido de que os dorneses estavam determinados a vingar Elia e seus filhos e, portanto, se juntariam à sua causa. De fato, Doran e Oberyn Martell, os irmãos de Elia, conspiraram contra a Casa Lannister. Segundo Varys, o ódio de Doran pela Casa Lannister é bem conhecido, e Oberyn, certo de que Gregor não agiu por conta própria, quer vingança tanto contra Gregor quanto contra o homem que deu as ordens. Nymeria Sand, uma das filhas de Oberyn, acredita que o único pagamento adequado pela morte dos filhos de Elia seria a morte dos "gêmeos de ouro de Lorde Tywin", Cersei e Jaime. Arianne, filha de Doran, conectando os assassinatos de Aegon e sua irmã com a ascensão de Robert Baratheon ao trono, chama Robert de monstro que subiu ao trono sobre os cadáveres de crianças.

A exilada Daenerys Targaryen culpa "os cães do Usurpador" pelas mortes de Rhaenys e Aegon e não vê diferença entre as responsabilidades das Casas Lannister e Stark nos eventos.

Em seu livro "O Mundo de Gelo e Fogo", o Meistre Yandel descreve os eventos do Saque de Porto Real de forma a transferir a culpa das Casas Baratheon e Lannister, na época aliadas a Robert através do casamento, para outros candidatos, e cita supostos rumores de que a pessoa responsável era o Rei Aerys II Targaryen, ou que tinha sido Elia, para poupar seus filhos de um destino pior.

Eventos recentes

A Fúria dos Reis

De acordo com Jacelyn Bywater, ainda há rumores em Porto Real de que "o massacre dos filhos de Rhaegar" é um dos pecados da Casa Lannister e que os deuses estão punindo toda a cidade pelo ato.

Em uma de suas visões na Casa dos Imortais, Daenerys Targaryen vê o recém-nascido Aegon mamando no seio de Elia Martell, que está sentada em uma grande cama de madeira. Rhaegar nomeia a criança como "Aegon", afirmando que o nome é digno de um rei. Quando Elia pergunta se Rhaegar fará uma canção para o filho deles, ele responde que Aegon, o príncipe que foi prometido, já possui a canção de gelo e fogo. Rhaegar então afirma que deve haver "mais um", já que "o dragão tem três cabeças". Depois, Sor Jorah Mormont confirma suas identidades, mas aponta que, se Aegon era o príncipe prometido, a promessa foi quebrada com sua morte. Nenhum dos dois ouviu falar da "canção de gelo e fogo".

A Tormenta de Espadas

Durante o julgamento por combate de Tyrion Lannister, um ferido Gregor Clegane narra um breve relato da morte de Aegon para Oberyn Martell. Ele primeiro matou Aegon, o "filhote gritante", e depois estuprou Elia. Gregor afirma ter quebrado a cabeça dela com as próprias mãos, o mesmo método que o Montanha usa para acabar com Oberyn.

A Dança dos Dragões

Enquanto está em Meereen, Daenerys Targaryen pensa sobre Aegon, que teria sido o sexto de seu nome a sentar-se no Trono de Ferro. Ela acredita que, se Aegon tivesse vivido, ela poderia ter se casado com ele, já que ele seria mais próximo dela em idade do que Viserys.

O Jovem Griff

Tyrion Lannister conhece "Jovem Griff", um jovem que é apresentado a Tyrion como o filho do mercenário "Griff", a bordo do Donzela Tímida. O grupo está a caminho de Volantis, para aguardar a chegada esperada de Daenerys junto com a Companhia Dourada e mais navios para sua causa. Após algum tempo no Donzela Tímida, Tyrion conclui que "Griff" é o Lorde Jon Connington e que o "Jovem Griff" não é seu filho, mas sim Aegon Targaryen. "Jovem Griff" explica a Tyrion sua aparente sobrevivência enquanto jogam cyvasse. Segundo seu relato, o bebê morto durante o Saque de Porto Real era o filho de um curtidor nascido na Curva do Mijo, uma rua de Porto Real. A mãe da criança havia morrido no parto. O curtidor vendeu seu filho a Varys por uma jarra de vinho, pois já tinha outros filhos, mas nunca havia provado ouro da Árvore. Varys organizou a troca entre os dois bebês. Elia recebeu o filho do curtidor, a quem Tyrion chama de "Príncipe do Mijo", enquanto Varys ficou com o verdadeiro Príncipe Aegon.

Quando a notícia da suposta sobrevivência de Aegon chega a Porto Real, o pequeno conselho do rei Tommen Baratheon o declara um impostor. No entanto, Sor Kevan Lannister, que se lembra de Jon Connington de seus tempos na corte de Aerys II Targaryen, questiona se Aegon poderia ter sobrevivido, lembrando como o bebê morto por Gregor era irreconhecível.

Família

{Aegon V}

{Betha Blackwood}

{Duncan}

{Jenny de Pedravelhas}

{Jaehaerys II}

{Shaera}

{Daeron}

{Rhaelle}

{Ormund Baratheon}

{Aerys II}

{Rhaella}

Casa Baratheon

{Rhaegar}

{Elia Martell}

{Shaena}

{Daeron}

{Aegon}

{Jaehaerys}

{Viserys}

Hizdahr zo Loraq

Daenerys

{Drogo}

{Rhaenys}

Aegon

{Rhaego}

Teorias

Página principal: Aegon Targaryen (Teorias)

Mesmo antes do lançamento de A Dança dos Dragões, o fandom especulava se Aegon havia ou não sobrevivido ao Saque de Porto Real. Com a revelação que veio no livro A Dança dos Dragões sobre a sobrevivência de Aegon e sua falsa identidade de "Jovem Griff", alguns membros do fandom especularam sobre a verdadeira identidade do personagem.

Bastidores

No esboço inicial de A Tormenta de Espadas, diz-se que o recém-nascido Aegon esteve presente em grande torneio de Lorde Whent, enquanto no livro publicado não está claro se ele nasceu nessa época.