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+ | Apesar dos reféns levados por [[Daeron I Targaryen]] garantirem a lealdade da nobreza dornesa, o [[povo comum]] continuou a se rebelar contra o governo Targaryen. Lorde [[Lyonel Tyrell (lorde)|Lyonel Tyrell]] se movia de castelo em castelo com sua tropa, perseguindo rebeldes e punindo nobres que os apoiavam. Os revoltosos continuaram a hostilizar as forças leais aos Targaryens, emboscando soldados, matando cavalos e queimando acampamentos.{{Ref|TWOIAF|21}}{{Ref|TWOIAF|68}} | ||
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'''Nota:''' Esta página utiliza conteúdo da [http://awoiaf.westeros.org/index.php/ A Wiki Of Ice And Fire]. O conteúdo original está aqui em [http://awoiaf.westeros.org/index.php/Conquest_of_Dorne Conquest of Dorne]. A lista de autores pode ser vista no [http://awoiaf.westeros.org/index.php?title=Conquest_of_Dorne&action=history histórico da página]. | '''Nota:''' Esta página utiliza conteúdo da [http://awoiaf.westeros.org/index.php/ A Wiki Of Ice And Fire]. O conteúdo original está aqui em [http://awoiaf.westeros.org/index.php/Conquest_of_Dorne Conquest of Dorne]. A lista de autores pode ser vista no [http://awoiaf.westeros.org/index.php?title=Conquest_of_Dorne&action=history histórico da página]. |
Edição atual tal como às 11h56min de 13 de julho de 2024
Conquista de Dorne | |||||||||||||||||
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Data | 157 d.C. - 161 d.C. | ||||||||||||||||
Local | Dorne | ||||||||||||||||
Resultado | Conquista temporária de Dorne, seguido por rebelião; Dorne não é submetida por meio da força; | ||||||||||||||||
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A Conquista de Dorne é o nome dado à ofensiva do jovem Rei Daeron I Targaryen contra Dorne, numa tentativa de finalmente tomar o controle daquele território. Apesar do sucesso inicial dos Targaryen, os dorneses logo se rebelaram e expulsaram os invasores. Anos mais tarde, Dorne se submeteria ao Trono de Ferro, mas através de negociações pacíficas.
Índice
Antecedentes
- Veja também: Guerra da Conquista e Primeira Guerra Dornesa
Aegon, o Conquistador liderou a invasão de Dorne, tencionando se expandir para o sul de Westeros também, marchando pelas Montanhas Vermelhas. Os dorneses, porém, haviam aprendido a lição com o Campo de Fogo, e se recusaram a entrar em batalha em campo aberto, escondendo-se em seus castelos, atacando linhas de suprimento e adotando táticas de guerrilha. A intenção foi bem sucedida, e Aegon percebeu que submeter Dorne seria custoso demais, de modo que permitiu que o reino permanecesse independente.[1][2]
Guerra
A ofensiva do Jovem Dragão
Ao ascender ao trono, em 157 d.C., o Rei Daeron I (conhecido como "Jovem Dragão") declarou que a independência de Dorne representava um assunto inacabado para a Casa Targaryen, de modo que ele tomou para si o dever de consertar o erro de seus ancestrais. Seus conselheiros se opuseram a ideia, afirmando que nem Aegon I havia conquistado tal feito e ele tinha dragões. Daeron respondeu dizendo: "Vocês tem um dragão. Estão olhando para ele".[3]
A força de invasão era composta por três exércitos separados. Um deles era liderado pelo lorde Lyonel Tyrell, que marchou pelo Passo do Príncipe, entrando em Dorne pelo oeste. O lorde Alyn Velaryon liderou outra hoste vinda pelo mar, enquanto uma tropa, liderada pelo próprio rei, desceu pelas Montanhas Vermelhas.[3]
Enquanto as forças de Daeron conquistaram o Passo do Príncipe, onde o grosso das tropas dornesas estavam, lorde Alyn e sua frota tomaram Vila Tabueira, permitindo que seus homens navegassem pelo rio Sangueverde. Esse movimento impediu que os exércitos dorneses do norte e do sul pudessem se ajudar. Uma série de batalhas campais se seguiu.[3][4]
Dentro de um ano os exércitos Targaryen finalmente chegaram nos portões de Lançassolar e batalharam duramente para tomar a Cidade Sombria. Em 158 d.C., o Príncipe de Dorne e quarenta dos mais poderosos lordes dorneses dobraram o joelho em submissão após a Queda de Lançassolar, com todos os Sete Reinos agora sob controle do Trono de Ferro.[3]
Alguns focos de resistência, contudo, continuaram a causar problemas. Uma vez, rebeldes dorneses tentaram acertar Daeron I com flechas envenenadas. O primo do Rei, o príncipe Aemon Targaryen, o Cavaleiro do Dragão, acabou sendo ferido e foi levado para casa para se recuperar. Daeron se moveu então rapidamente para consolidar sua conquista e em 159 d.C. ele retornou para Porto Real, triunfante. O rei deixou o lorde Lyonel Tyrell como regente de Dorne.[3] Quatorze reféns de nobre nascimento foram levados para manter a lealdade dornesa.[3] Eles foram escoltados pelo príncipe Aegon Targaryen, irmão do Cavaleiro do Dragão.[5]
Muitas histórias foram escritas a respeito da conquista de Dorne, incluindo um livro escrito pelo próprio rei Daeron, o Jovem Dragão. Intitulado A Conquista de Dorne, Daeron escreveu seus próprios feitos com um tom de simplicidade.[3][6] Contudo, de acordo com Doran Martell, Daeron exagerou a força dos dorneses, a fim de fazer sua conquista parecer maior do que realmente foi.[7]
Rebelião aberta
Apesar dos reféns levados por Daeron I Targaryen garantirem a lealdade da nobreza dornesa, o povo comum continuou a se rebelar contra o governo Targaryen. Lorde Lyonel Tyrell se movia de castelo em castelo com sua tropa, perseguindo rebeldes e punindo nobres que os apoiavam. Os revoltosos continuaram a hostilizar as forças leais aos Targaryens, emboscando soldados, matando cavalos e queimando acampamentos.[3][8]
Em Arenito, a sede da Casa Qorgyle, lorde Tyrell acabou sendo morto num armadilha com escorpiões. Notícias de sua morte encorajaram uma revolta generalizada por toda a Dorne e em uma quinzena boa parte da conquista Targaryen fora desfeita.[9][3][8] Cartas descritas em Areias Vermelhas, por meistre Gareth, sugerem que foi lorde Qorgyle que orquestrou a morte de Lyonel, embora seus motivos sejam desconhecidos. Lorde Qorgyle havia se mostrado, inicialmente, leal ao Trono de Ferro, e alguns acham que ele estava insatisfeito com a pouca consideração que Lorde Tyrell demostrava a ele. Outros dizem que suas primeiras demonstrações de lealdade eram um engodo para ganhar a confiança de Daeron e dos Tyrells.[3]
O rei Daeron I pretendia casar uma de suas irmãs com o Senhor do Mar de Bravos, esperando garantir uma aliança que iria remover os piratas no Passopedra, já que eles estavam fustigando as rotas de comércio com Dorne. Contudo, Bravos estava em guerra contra Pentos e Lys, e notícias das conversas entre o Trono de Ferro e os bravosianos encorajaram os líderes de Pentos e Lys a mandar ajuda para os dorneses, algo que foi crucial na rebelião.[10]
Daeron finalmente resolveu reagir e marchou para Dorne novamente em 160 d.C. e venceu várias batalhas através das Montanhas Vermelhas. Lorde Alyn Velaryon mais uma vez caiu sobre Vila Tabueira e Sangueverde. Uma nova sangrenta batalha foi travada em Lançassolar, onde Rickon Stark, herdeiro de Winterfell, foi morto.[11]
Em 161 d.C., os dorneses concordaram em negociar termos com o Trono de Ferro e renovar sua fidelidade. Porém, era tudo um engodo para matar o rei Daeron I. Quando o Jovem Dragão apareceu, sob uma bandeira de trégua, os dorneses atacaram. A Guarda Real lutou bravamente para defender seu rei, mas três deles acabaram morrendo e Sor Aemon, o Cavaleiro do Dragão, foi capturado. Sor Olyvar Oakheart morreu ao lado de Daeron,[12] embora não se sabe se ele é um dos três guardas que morreram com o rei ou em alguma outra campanha da guerra.[13]
A morte de Daeron I encerrou a conquista de Dorne, que, no final, durou apenas um verão.[13][14] É dito que dez mil homens morreram na campanha de conquista,[13][3] enquanto entre quarenta[3] e cinquenta mil teriam morrido na desastrada ocupação.[13]
Desfecho
No fim, Dorne foi o único dos Sete Reinos que não pôde ser submetido à força pelos Targaryen. O Rei Baelor, o Abençoado, coroado após a morte de Daeron I, andou descalço pelo Caminho do Espinhaço para fazer a paz com Dorne. O fim das hostilidades foi firmado após o casamento do príncipe da coroa, Daeron II Targaryen, com a filha mais velha do Príncipe de Dorne, Mariah Martell.[15]
O casamento de Daeron II e Mariah foi frutífero e as relações entre os dois reinos melhoraram, com a influência dornesa na corte real crescendo. Quando Daeron II ascendeu ao trono em 184 d.C., ele logo abriu novas negociações com o Príncipe Maron Martell, acertando o casamento dele com sua irmã Daenerys. A cerimônia aconteceu em Porto Real, no ano 187 d.C.. Foi lá que, além de celebrar seu matrimônio, Maron dobrou o joelho perante o Trono de Ferro, unindo, finalmente, Dorne aos Sete Reinos sob a Dinastia Targaryen.[16]
Referências
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: Dorne, Dorne contra os Dragões.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon I.
- ↑ 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 3,11 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Daeron I.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 17, Jon.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aegon IV.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 54, Davos.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 40, A Princesa na Torre.
- ↑ 8,0 8,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: A Campina, Casa Tyrell.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 66, Tyrion.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Além do Reino do Pôr do Sol: As Cidades Livres, As Filhas Briguentas: Myr, Lys e Tyrosh.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: O Norte, Os Senhores de Winterfell.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 13, O Cavaleiro Maculado.
- ↑ 13,0 13,1 13,2 13,3 A Guerra dos Tronos, Capítulo 5, Jon.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Apêndice.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Baelor I.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Daeron II.
Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Conquest of Dorne. A lista de autores pode ser vista no histórico da página.